Bahia atinge 37 mortes por dengue; Vitória da Conquista segue liderando ranking de óbitos

Óbitos no município do sudoeste representam quase 22% do total de confirmações do estado

Bahia atinge 37 mortes por dengue; Vitória da Conquista segue liderando ranking de óbitos
Imagem: Reprodução

Nesta sexta-feira (12), a Bahia atingiu a triste marca de 37 óbitos por dengue desde o início do ano. O sudoeste baiano é a região com maior incidência de casos prováveis da doença com 19.879 registros. O município de Vitória da Conquista lidera o número de óbitos por dengue, totalizando oito mortes, o que representa quase 22% do total de confirmações da Bahia. 

Salvador e Feira de Santana ocupam a segunda e terceira posições em números de casos prováveis, com 6.168 e 5.076 registros, respectivamente. Feira de Santana ainda registra três óbitos, somando, desta forma quase, 30% quando das mortes quando acrescido aos registros de Vitória da Conquista. Em todo o estado, foram registrado 128.999 casos prováveis da doença até esta sexta-feira.

A Bahia possui uma taxa de letalidade de 2,8%, menor do que a média nacional. Ao todo, os óbitos por dengue foram confirmados nos municípios de Vitória da Conquista (8), Jacaraci (4), Feira de Santana (3), Juazeiro (3), Piripá (3), Caetité (2), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Coaraci (1), Encruzilhada (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Palmas de Monte Alto (1), Santo Estêvão (1) e Seabra (1). 

A diretora da Vigilância epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, continua reforçando a necessidade de que os municípios intensifiquem suas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, bem como ampliem o horário de funcionamento dos postos de saúde, inclusive aos finais de semana e feriados.

Márcia também aponta a importância do trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE). “Os ACE desenvolvem atividades de responsabilidade do município. Uma das formas de combate do Aedes aegypti é fazendo a ação do agente a exemplo de visita casa a casa, identificando e fazendo o tratamento de criadouros”, afirma a diretora.